Como tudo começou

Oi, pessoal.

Como já era de se esperar, escreverei tudo tim-tim por tim-tim.

Não sou de poucas palavras.

So, let's go!

Bom, costumo ir ao ginecologista a cada 12 meses, normalmente no mês de agosto.

Este ano não foi diferente.

Fui ao consultório do Dr. Rubens do Val, que me atende há mais de 10 anos.

E, apesar de não ver nada alterado ou com problema aparente, ele me pediu alguns exames de rotina: colpocitologia oncótica (o famoso papanicolau), ultrassonografias transvaginal e mamária, além dos exames de sangue e urina, para certificar que estava tudo ok.  
Um check-up ginecológico, vamos dizer, apenas uma rotina feminina.

Para tais exames, nós mulheres sabemos que são necessários alguns procedimentos, como: 

– ir ao laboratório após 5 dias da última menstruação
– jejum de 12 a 14 horas
– 72 horas sem ingerir bebidas alcoólicas
– 2 horas sem urinar
– 2 dias sem relações sexuais.

Ah, Ana, mas por que você está contando tudo isso?
– Para explicar, tim-tim por tim-tim, como tudo aconteceu.

Como já tinha menstruado em agosto, preferi esperar a menstruação do mês de setembro para fazer os exames.

Tcharããããã.

A menstruação do mês de setembro não veio.

O que vieram foram aqueles pingos, sabe? Tipo borra de café?

Obviamente, já pensei em gravidez.

Perceberam a paranoia?

Detalhe: eu tomo pílula anticoncepcional YAZ há mais de 2 anos.

Mas, como a menstruação estava atrasada, optei por fazer duas vezes o teste de farmácia, que deu negativo.

Dias depois tive infecção urinária.

Para saber mais sobre infecção urinária, comum entre as mulheres, visite Infecção urinária: causa, tratamento, prevenção, etc. ou faça uma simples busca no Google.

Na incerteza de uma gravidez, uma vez que a menstruação estava atrasada, apesar do resultado negativo dos testes de farmácia, mais a infecção urinária (nunca tive antes, gente), o procedimento que a ginecologista de plantão do Hospital Serra Mayor (EVITEM ESSE HOSPITAL, péssimo atendimento, condições de higiene questionáveis e não fazem o exame beta HCG) – indicou foi de suspender o uso do anticoncepcional até eu voltar ao Dr. Rubens do Val.

Após essa ida ao pronto-socorro, fiquei tão encanada que resolvi ir ao Hospital São Luiz para fazer o exame de sangue (beta HCG), que deu negativo.

Ufa!

Após esse susto, resolvi, depois da menstruação do mês de outubro, fazer os exames que o Dr. Rubens do Val tinha me pedido, levá-los ao consultório e informar tudo o que aconteceu no mês anterior. E, ainda, pedir para o meu médico novas orientações sobre o uso do anticoncepcional, até então interrompido. 

Gente, uma novidade: a pessoa tem preguiça.
A vida é muito corrida. Tudo é cronometrado. 
Pense: acordar às 9 horas, mais tardar às 9h30, tomar café da manhã, ir à academia (se matar até as 12 horas), voltar para casa, fazer almoço, almoçar, entrar no trabalho às 14 horas (se matar até as 22 horas – às vezes até um pouquinho mais), voltar para casa, tomar banho, comer um tiquinho e dormir, aproximadamente, à uma hora da madrugada.

Fora outras coisas pendentes: diarista dando trabalho, chameguinho com o chuchu, algum happy hour para colocar os assuntos em dia e os fins de semana sempre agitados (casa dos pais, da sogra, aniversários diversos, curso de atualização gramatical – felizmente esse é on-line e está quase 4 semanas atrasado rsrrs, – Canto Cidadão) tudo isso bem pertinho, viu?!

Ana Paula, mas por que você está falando tanta groselha?
– Para falar da preguiça da pessoa, gente.

Conclusão do mês de outubro:
NÃO FIZ OS EXAMES DE ROTINA POR CAUSA DA PREGUIÇA, SUSPENDI O USO DO ANTICONCEPCIONAL E NÃO USEI OUTRO MÉTODO DE PREVENÇÃO.

Entenderam onde quis chegar?

Esperei a menstruação do mês de novembro e… béééééééé.

DAQUI A POUCO, MAMÃE.