Pela primeira vez em 10 meses levei o meu filho ao pronto-socorro. Aliás, ele nunca tinha visitado um hospital antes, nem em seu nascimento (Sergito nasceu de parto natural domiciliar).
Ele é um #babyboy esperto que se alimenta muito bem (haja apetite!), nunca apresentou quadro clínico preocupante. Mas, acreditamos ser por causa do início da dentição, teve febre e suas reações (falta de apetite, desânimo, só queria peito e colo).
Aconselhada pelo pediatra dele, que estava acompanhando esse quadro febril desde o início via whatsapp, levei-o a um hospital que se diz conceituado por excelência em atendimento infantil. Não gostamos. Fiquei horas esperando os resultados dos exames, foi desconfortável, cansativo, tanto para mim quanto para o meu filho, e o que mais me deixou indignada foi a qualidade do atendimento pediátrico.
Sei que em várias áreas de atuação existem bons e maus profissionais (ok… aprendemos ou aprenderemos a lidar com isso), mas, gente, são bebês, né?! Cuidado. Bem, mesmo tendo o laudo conclusivo do pediatra do PS do hospital (o que não nos deixou confortáveis), encaminhamos os resultados de todos os exames para o pediatra do meu filho que prontamente nos atendeu e não concordou com as afirmações do pediatra do hospital e esclareceu “os poréns” da discórdia.
Um pouco mais de uma semana se passou e meu filho está 100%.
O que sobrou dessa experiência foi a quebra de rotina do Sergito (antes ele dormia a noite inteira, agora ele acorda chorando muito querendo mamar).
Ok. Tudo bem.
Mas, apesar de todos os invés da maternagem (relacionamento do casal - homem e mulher, noites mal dormidas, correria do dia a dia, supermercado, refeições, ração e areia das gatinhas, limpeza e organização da casa, trabalho/carreira (horários que vc precisa honrar na firma), confesso que estou exausta.
Eu disse EXAUSTA.
Além disso, e com toda sua importância e relevância, carrego no ventre há semanas outro serzinho. E esse é o meu #desafiodamaternidade.
Trata-se apenas do começo de uma história de mamãe, papai e filhinhos. História da nossa família. Da minha família.
Quero deixar bem claro que isso aqui não é uma reclamação, como muitos podem pensar, mas, sim, uma constatação.
A maternagem exige muito da gente e a gente tem o DIREITO de dizer “está cansativo”.
Sinto-me privilegiada pelas escolhas que fiz na vida e uma delas foi lutar muito para ser mãe.
Nada contra as fotos dos desafios, adooooooro. De verdade. Juro.
Esse relato foi apenas um desabafo meu para o universo.
Desculpe se incomodo.
Ser mãe é ser desafiada todos dias.
"O exercício da maternidade é um desafio pessoal. PESSOAL! A maternidade envolve nossos afetos, nossos anseios, nossas potencialidades, nossas limitações, nossas "neuras", entre tantas outras coisas. E a verdadeira performance de cada mulher como mãe só se dá longe, bem longe do olhar dos outros. Só a própria mãe sabe - e nem sabe tudo! - o que se passa quando ela tem filhos." Rosely Sayão
Que bom que o seu gatinho já se recuperou!
ResponderExcluirAdoro ler seus relatos e da pra perceber o quanto ser mãe é importante pra você!
Mesmo enxergando de outra forma, pois acho que estou no grupo das que não vão ser mães, fico muito feliz que você tenha realizado esse desejo! E a exaustão é normal, é que o povo gosta de romantizar demais! Rs!
E a notícia do pãozinho no forno?! Me fez pular de alegria!
Parabéns!
Muita saúde, amor já sei que tem pra transbordar!
Te adoro!